O país está em campanha. Vamos,
mais ou menos, a meio da campanha para a realização daquela que é a 6ª eleição
autárquica no país desde a abertura política de 1990. Concorrem para estas
eleições autárquicas o MPD, o PAICV, a UCID e o PTS e mais uma série de
candidaturas configuradas em grupos de cidadãos independentes no Sal, S. Filipe
do Fogo, Santa Cruz, Santa Catarina de Santiago e S. Miguel. Não foi possível a
concretização de candidaturas independentes, como se esperava em S. Vicente. Estas
autárquicas, como é evidente, fecharão o ciclo eleitoral, iniciado com as eleições internas nos
partidos em 2009, que passaram pelas eleições legislativas e presidenciais em
2011 e passam por estas autárquicas e só terminarão, de novo, com as eleições internas no PAICV e no MpD. O ciclo eleitoral irá terminar, de novo, com as eleições internas
nos partidos, desta feita enfrentando novas realidades nos partidos e no país, com o PAICV a cumprir seu terceiro mandato e um Presidente da República cuja base política provem da oposição. Pelo menos assim será no PAICV e no MPD, que serão forçados a enfrentar um ciclo eleitoral
que já está a ser longo e que tende a vencer os eleitores por cansaço,
prejudicando a participação cívica e favorecendo a abstenção, designadamente
nos centros urbanos, onde as candidaturas e os partidos devem dar mais atenção por forma a gerarem factos politicos que levem os eleitores a sairem de casa a 1 de Julho próximo. Menos na UCID e no PTS, mais no MpD e PAICV, vai ser inevitável as eleições internas no
PAICV e no MPD, nomeadamente para o fechamento do ciclo, independentemente dos resulatdos destas autarquicas. O ciclo voltará a abrir-se em 2016, de
novo, com as eleições internas nos dois maiores partidos.
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